sexta-feira, junho 15

Creep (Verme)

Essa Música é realmente o que sinto!!! 




quarta-feira, junho 13

You changed my world

Você mudou meu mundo quando não me importava mais com nada.
Quando nem eu mesmo queria mudar,
Você modificou meu mundo quando fez parte dele.
Você mudou meu mundo quando toda a manhã sorria pra mim,
Quando eu mesma refletia no verde dos teus olhos.
Quando aprendi o que era ter ciúmes.
Quando me impulsionava a ser alguém melhor,
Mudou meu mundo quando apenas encostávamos um no outro,
Quando ouvíamos músicas, víamos filmes,
Mudou meu mundo quando ríamos do nada
Ríamos de tudo,
Mudou meu mundo quando me fazia sentir furiosa, triste e feliz,
Mudou meu mundo, quando ninguém mais acreditava em mim, Você estendeu seus braços e me abraçava e tudo se tranquilizava
Você mudou meu mundo e hoje não está mais aqui..
Sei que tudo um dia se acaba, se desintegra, se corrói com o tempo, porém tudo que você pra mim continua comigo.
As pequenas partículas suas ainda estão aqui, se tudo flui, se tudo esvai com o tempo, por que ainda te sinto vivo bem aqui.
De todas as coisas a que mais sinto saudade é do seu olhar, seu afago, do seu abraço.
Você mudou meu mundo e se foi.

( Janaina Moreira)


segunda-feira, junho 11

Afogar..









Afogar

Não importa aonde você está
Eu ainda posso ouvir você quando se afoga
Você viajou para muito longe
Apenas pra te ver eu irei aí
Quando eu estou pra baixo
Todos aqueles dias que passaram
Também estão vindo
Não importa aonde você está
Eu ainda posso ouvir você sonhar
Você viajou pra muito longe
Você viajou pra longe, como uma estrela
E você é
Todos aqueles dias que se passaram
Vem ao redor

É algo que alguém disse?
Foi algo que alguém disse?

Ontem o céu era você
E eu ainda sinto o mesmo
Nada resta para eu fazer
E eu ainda sinto o mesmo

Eu queria, eu queria poder voar
Eu queria, eu queria poder mentir
Eu vou, eu tentarei
Eu vou, eu vou
Adeus!!!!

Todo Mundo Se Machuca...


sexta-feira, junho 8

Brigitte Bardot



Uma das músicas mais bonitas..

Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?
Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais...
Afinal, feito estrelas que brilham em paz, em paz...
Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais...




quinta-feira, junho 7

Enquanto caminhava, ao sentir o vento, a chuva, levemente algo dentro de mim consentia, insistir na dor, aquela que é intacta, itinerante,sombria e viva,e que ocupa um cargo de direito proprio dentro de mim.. A dor, passageira desconhecida, a dor amiga!

Janaína Moreira

Cartas de Baralho e Sócrates

É como separar as cartas de um baralho. Fazemos um montinho com as cartas pretas e outro com as cartas vermelhas. De vez em quando, porém , aparece um curinga: uma carta que nem é de copas, nem de paus, nem de ouros, nem de espadas. Em Atenas, Sócrates era como um curinga, nem cem por cento seguro, nem indiferente. Ele sabia apenas que nada sabia, e isto o atormentava..

segunda-feira, junho 4

Segunda, 25 de Outubro (primeiro dia da hora de Inverno)




Porque será a vida tão trágica?, tão semelhante a uma pequena faixa de passeio sobre um abismo. Olho para baixo; sinto vertigens; não sei se vou conseguir caminhar até ao fim. Mas porque sentirei eu isto? Agora que o digo já não o sinto. Tenho a lareira acesa, vamos à Beggar’s Opera. Só que isto paira em mim; não posso fechar os olhos a isto. É uma sensação de impotência: a sensação de não estar a realizar nada. Aqui estou eu, em Richmond, e, como uma lanterna no meio de um campo, a minha luz esfuma-se na escuridão. A melancolia diminui à medida que vou escrevendo. Então porque não escrevo eu mais vezes sobre isto? Bom, a vaidade proíbe-mo. Quero ser um êxito até aos meus próprios olhos. Contudo, este não é o fulcro da questão. É que não tenho filhos, vivo afastada dos amigos, não consigo escrever bem, gasto muito dinheiro em comida, envelheço – dou demasiada importância aos quês e porquês; dou demasiada importância a mim mesma. Não gosto que o tempo esmoreça. Se assim é, então trabalha. Pois é, mas o trabalho cansa-me logo – só posso ler um bocadinho, uma hora a escrever e já não posso mais. Ninguém vem para aqui entreter-se um bocado. Se isso acontece, zango-me. Ir a Londres é um esforço enorme. Os filhos da Nessa crescem e não posso tê-los cá para o lanche, nem levá-los ao Jardim Zoológico. O dinheiro para os meus alfinetes não dá para muito. Contudo, tenho a certeza de que estas coisas são triviais: é a própria vida, penso eu por vezes, que é assim tão trágica para esta nossa geração – não há um cabeçalho de jornal que não tenha um grito de agonia de alguém. Esta tarde foi o MeSwiney, e a violência na Irlanda; ou então é uma greve. Há infelicidade em todo o lado; está mesmo atrás da porta; ou há estupidez, o que é pior. Mesmo assim, não consigo arrancar este espinho. Sinto que voltar a escrever o Jacob’s Room me vai fazer recuperar a fibra. Acabei o Evelyn: mas não gosto do que escrevo agora. E apesar de tudo isto como sou feliz – se não fosse esta sensação de haver uma faixa de passeio sobre um abismo.


Virgínia Woolf